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Scot Consultoria

Pressão de baixa no mercado físico do boi gordo. Mas e a chuva?


Segunda-feira, 19 de março de 2007 - 10h06

O mercado do boi gordo vinha trabalhando em ambiente firme até início de março. Mas com a trégua das chuvas, a frouxidão do mercado atacadista de carne bovina, o dólar baixo e a leve retração dos preços da carne exportada, iniciaram-se, há alguns dias, as pressões baixistas. Os frigoríficos sabem que, se o boi tiver que cair, é agora. Afinal, é fim de safra. Além da necessidade do produtor realizar a troca (boi gordo por animais de reposição), o período seco está se aproximando. As cotações já recuaram em várias praças, como, por exemplo, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins. Mas voltou a chover forte, principalmente no Sudeste. E o aguaceiro, que atrapalhou muito os trabalhos de embarque e transporte de gado, foi um dos fatores que ajudou a manter o mercado firme ao longo de boa parte do primeiro trimestre de 2007. Será que ele ajuda de novo? Pode ser. De toda forma, vale destacar que no Rio Grande do Sul o mercado se mantém firme. Há pouco gado disponível para abate, como também para reposição. Na região de Erechim, por exemplo, o boi gordo é negociado a R$2,15/kg, o que equivale a R$64,50/@, a prazo, para descontar o funrural. Esse é, com folga, o preço mais alto do Brasil. (FTR)
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