Essa questão foi levantada ontem, pelo professor Sérgio De Zen (Esalq/USP), durante um encontro com representantes da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, em São Paulo.
Segundo ele, quando se questiona o pecuarista com relação ao salário dos funcionários da fazenda, ele já responde de cara: - São “tantos” mínimos. O pagamento da mão-de-obra rural está, portanto, sendo atrelado ao salário mínimo.
Sabe-se que nos últimos anos, o mínimo tem variado acima da inflação, ao contrário do valor da arroba, que recuou forte de 2001 para cá. O resultado, portanto, é um forte aumento de custos.
De Zen sugere que os reajustes de salário, no campo, passem a ser atrelados à produtividade, como acontece na indústria. A questão é a seguinte: - Quais indicadores usar para mensurar produtividade da mão-de-obra em fazendas de pecuária? Como avaliá-los?
Segundo o professor, essas questões serão tema de pesquisa. (FTR)
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