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Scot Consultoria

E é esse o futuro!


Terça-feira, 6 de março de 2007 - 09h23

Os exportadores de soja assinaram em julho de 2006 uma moratória, em que se comprometeram a não comprar soja, por dois anos, de produtores que desmatam a floresta amazônica. A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), segundo reportagem do jornal Valor Econômico de 6 de março, dimensiona a importância da questão ambiental na produção do agronegócio – “a sustentabilidade veio para ficar”. O setor prepara a criação do Instituto para Desenvolvimento do Agronegócio Sustentável (ARES), que deve ser inaugurado em abril. O objetivo da criação do instituto é aprofundar o debate sócio-ambiental entre os setores do agronegócio e sociedade civil. Para o setor, os debates sobre a questão ambiental são emocionais, com ausência de informações técnicas e contundentes. Para tanto, os estudo devem relacionar a produção com os impactos ambientais e com a sociedade envolvida na atividade em determinadas regiões – os stakeholders. Todas as questões técnicas e mercadológicas devem ser analisadas, inclusive as questões das barreiras não-tarifárias. Enfim, a iniciativa mostra amadurecimento do setor. Representantes do agronegócio partem para diagnosticar problemas, esclarecer e propor soluções. É por aí. Essa tendência deve se expandir para todos os demais setores do agronegócio. As questões ambientais e sociais da produção agropecuária serão de importância cada vez maior para o mercado. Quem subestimar a importância destas questões, tanto para o mercado como para o desenvolvimento de projetos, errará feio. (MPN)
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