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Compartimentalização na produção de suínos e aves em 2008


Terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 - 09h27

A compartimentalização é um conceito da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que implica em um trabalho integrado entre granjas e empresas, onde estejam envolvidas fábricas de ração, abatedouros, granjas de matrizes, material genético e as granjas de produção de frango. A compartimentalização possui características mais seguras de biosseguridade em comparação a regionalização, pois esta trata de trabalhar em regiões ou zonas que são divididas por acidentes geográficos, como rios, estradas, etc., e aquela determinada zona é manejada como livre da doença. E, no caso das aves, como muitas são migratórias, a regionalização torna-se menos eficaz. As indústrias de aves e de suínos querem a implantação da compartimentalização, onde as instalações ficam mais isoladas e possuem controle total sobre a biosseguridade no sistema de produção, isto para evitar contato com vírus, caso o Estado ou país seja contaminado. Este é um novo avanço na legislação sanitária nacional, depois de Santa Catarina conquistar o status inédito no País de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a medida é a saída para o Brasil alcançar mercados mais exigentes, como o Japão, que pagam até 40% mais pela carne com garantia da inexistência de riscos sanitários. Segundo notícia veiculada no jornal Gazeta Mercantil, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína diz que no caso dos suínos a compartimentalização é plausível pelo sistema de integração. "Se temos um Estado, podemos ter compartimentos", avalia. Mas, segundo ele, a criação de compartimentos talvez seja mais fácil nas regiões mais novas que nas tradicionais, pois estão mais distantes de rebanhos bovinos. "Se houvesse a compartimentalização, um foco de aftosa não afetaria o comércio de suínos". (MAHK)
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