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MAPA: Nota à imprensa


Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007 - 09h54

Em virtude de notícias divulgadas em jornais do Paraguai, segundo as quais o Brasil teria interesse econômico na perda do status sanitário daquele país perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em relação à febre aftosa, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, refuta categoricamente a existência de qualquer iniciativa por parte das autoridades sanitárias brasileiras a respeito do assunto. Ele esclarece que nenhuma autoridade sanitária brasileira manifestou-se publicamente sobre as condições sanitárias do rebanho paraguaio ou sobre o seu reconhecimento como livre de febre aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. Ressaltou ainda “confiar no êxito das ações das autoridades paraguaias para a manutenção do controle e prevenção da febre aftosa” naquele país e enfatizou “o apoio do Brasil para o desenvolvimento de ações conjuntas para aprimorar a vigilância sanitária e o controle do movimento de bovinos nas regiões fronteiriças”. Com este propósito, Guedes e a Ministra de Desenvolvimento Rural, Agropecuário e Meio Ambiente da Bolívia, Susana Rivero, acordaram na quinta-feira (15/02) uma proposta de convocação de reunião extraordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) para o próximo dia 27 de fevereiro, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). O objetivo será discutir a implementação de um programa regional de controle e erradicação de febre aftosa. Esta iniciativa se torna mais importante ainda em função de possíveis exigências nesse sentido pela OIE, a partir de relatório elaborado por missão daquela entidade que visitou a Argentina, o Brasil e o Paraguai em dezembro último. O CAS é formado pelos Ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, estando este último na presidência pro-tempore do Conselho. Guedes esclareceu ainda que qualquer decisão relativa à mudança de status sanitário de países-membros da OIE cabe, exclusivamente, a sua Comissão Científica, cujas decisões são tomadas com base em critérios técnicos e científicos. A Comissão se reunirá em Paris entre os dias 26 e 28 de fevereiro próximo para analisar os pleitos dos países. Destacou também que o Brasil não teria ganhos comerciais com a perda de status sanitário do Paraguai, uma vez que os Estados vizinhos àquele país (Mato Grosso do Sul e Paraná) perderam o status de livre de febre aftosa a partir do surgimento de focos da doença em seus territórios em outubro de 2005. Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 16 de fevereiro de 2007.
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