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Scot Consultoria

Exportações de carne dos EUA se manterão em crescimento


Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007 - 09h37

Novas projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que as exportações de carne do país continuarão crescendo, sendo que a participação dos Estados Unidos no mercado internacional deve aumentar. Sem citar números, o USDA mostra que para a carne bovina a tendência é de crescimento das vendas em função do aumento da demanda por carne de qualidade, principalmente por parte de parceiros comerciais como o México, o Canadá e nações da Costa do Pacífico. Também é esperada uma retomada gradual dos embarques para o Japão e Coréia do Sul, que ainda adotam uma série de restrições à carne bovina norte-americana, em função do caso de vaca louca de dezembro de 2003. As exportações de carne suína, por sua vez, serão estimuladas pelo nível ainda baixo (bem aquém do potencial) das exportações de carne bovina. A carne vermelha, que não é exportada, deixa o mercado interno bem abastecido de proteína de origem animal. Assim, uma maior porcentagem da produção de carne suína pode ser negociada no mercado internacional. México e nações da Costa do Pacífico continuarão sendo mercados-chave para a carne suína dos Estados Unidos. O Canadá deve se manter como um forte concorrente nesses mercados, sendo que a participação brasileira pode crescer. O USDA aponta, no entanto, que o fato do Brasil não ser reconhecido como área livre de febre aftosa dificulta o acesso a alguns mercados, o que favorece os Estados Unidos. As projeções norte-americanas também destacam que a eficiência da cadeia produtiva local deve minimizar os impactos do aumento dos preços de grãos sobre os custos de produção, o que manterá a competitividade da carne suína dos Estados Unidos. A tendência também é de crescimento para as exportações norte-americanas de carne de frango, mas num ritmo mais moderado em relação ao da década de 90. Os maiores mercados para a carne de frango dos Estados Unidos são Ásia, Rússia e México. Possíveis ganhos nesses mercados poderão ocorrer graças ao forte crescimento das economias locais, o que mantém aquecida a demanda por carnes em geral. É preciso destacar também que os custos competitivos da carne de frango em relação à carne suína e à carne bovina ajudam nas vendas da primeira. No entanto, o USDA destaca que as exportações norte-americanas de carne de frango irão enfrentar cada vez mais concorrência, principalmente do Brasil. (FTR)
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