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MS terá de virar zona tampão de aftosa


Quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007 - 10h05

Mato Grosso do Sul precisará fazer uma zona tampão na fronteira com o Paraguai para se proteger da febre aftosa e voltar a ser considerado livre da doença com vacinação. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) considerou a região da fronteira endêmica e determinou que o Brasil tome uma resolução até a próxima terça-feira (13-02). Entre 45 e 60 dias de implantada a zona tampão, uma missão da instituição virá ao Brasil. Nessa quarta-feira, representantes do setor produtivo, dos Estados e do governo estiveram reunidos para discutir como será feita esta proteção. São duas as propostas: que apenas os municípios fronteiriços fiquem interditados ou que todo o Estado siga embargado. Para que a zona seja criada, os pecuaristas querem algumas garantias. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, as exigências dos produtores é que haja um ajuste fiscal para quem tem gado na região, minimizando a perda, além de compromisso formal dos frigoríficos de não utilizarem a situação para aviltar o preço, de que repassariam ao produtor o ajuste fiscal e de garantia de capacidade de abate de todo o gado da região. Os Estados ofereceram pessoal para fazer o controle da zona tampão. Na reunião ficou decidido ainda que 50 técnicos de diversas regiões do País serão enviados aos Estados que fazem fronteira com a Bolívia para ajudar no combate à febre aftosa - pois o país está com focos da doença. Hoje, o governo brasileiro se reúne com autoridades bolivianas em La Paz. Fonte: Gazeta Mercantil. Por Neila Baldi. 8 de fevereiro de 2007.
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