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Scot Consultoria

OIE agora compara situação sanitária entre países exportadores e importadores


Segunda-feira, 29 de janeiro de 2007 - 10h07

Com o lançamento, na internet, da Base Mundial de Dados Zoossanitários, a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) passa, agora, a comparar a situação sanitária entre dois países com finalidades comerciais. Ou, em outras palavras, identifica (em relação ao país exportador) as doenças que possam representar risco para o país importador de animais ou de produtos de origem animal. Para isso, as doenças animais foram distribuídas em três classes, a saber: - Doenças de risco (presentes no país exportador e ausentes no país importador; são, por isso, consideradas um potencial risco no comércio internacional); - Doenças de eventual risco (doenças sobre as quais existem poucas informações, tanto no exportador como no importador; necessitam, portanto, de informações adicionais para se determinar se podem apresentar risco no comércio internacional); - Doenças de baixo risco (ausentes num e noutro país e, portanto, de risco praticamente nulo no comércio internacional; entretanto – lembra a OIE – algumas das doenças consideradas de baixo risco ainda podem ser consideradas perigosas, particularmente se existe um programa de controle no país importador). Assim, por exemplo, analisando-se os riscos que a França (país-sede da OIE) enfrenta ao importar animais ou produtos de origem animal do Brasil, tem-se 10 doenças “brasileiras” que representam risco para os franceses (anaplasmose, brucelose, dermatofilose, encefalomielite eqüina, aftosa, estomatite, miase, mormo, septicemia hemorrágica e, como único “risco” aviário – a febre tifóide). Já as doenças de eventual risco estão resumidas a um único problema – a chamada “doença da mancha branca”, restrita a peixes – enquanto no quadro “doenças de baixo risco” a OIE arrola 118 doenças, entre elas, na área avícola, a bronquite infecciosa, as doenças de Gumboro, Marek e Newcastle, a influenza aviária de alta patogenicidade, a micoplasmose e a pulorose. E o risco inverso – isto é, o risco que corre o Brasil ao importar da França – como fica? Rememorando que o Brasil tem 10 doenças arroladas como “de risco”, a França tem um número três vezes maior – 32 doenças (entre elas, a laringotraqueíte infecciosa aviária e a doença de Newcastle). Já entre as doenças de eventual risco (apenas uma no Brasil), a França tem 33. Por fim, entre as doenças de baixo risco (118 no caso brasileiro), a França conta com apenas 64. Ou seja: para a OIE há mais risco na importação francesa do que na importação brasileira – o que, convenhamos, é uma grata surpresa. Clique no link http://www.oie.int/wahid-prod/public.php?page=home para acessar a nova página da OIE na internet e levantar mais dados zoossanitários sobre países exportadores e importadores. Fonte: Avisite. 29 de janeiro de 2007.
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