Clima no Brasil castiga os produtores das regiões Sudeste e Norte

Com as altas precipitações atingindo a região Sudeste, os produtores de leite de Minas Gerais estão perdendo o alimento nas fazendas. Isto porque as chuvas fortes destruíram pontes e prejudicaram as estradas que levam aos laticínios. Um exemplo, é a cidade de Igaratinga, Centro-Oeste de Minas, onde três pontes ficaram destruídas e doze foram danificadas. Os produtores tiram o leite de seu rebanho, mas não sabem se vão conseguir entregá-lo aos laticínios ou postos de distribuição. No Sudoeste do Estado, em Candeias, os produtores utilizam tratores para oferecer o leite. Isto é considerado um desperdício, pois com a chuva os pastos melhoram. O capim fica verde e forte. Sem precisar tratar das vacas, o custo cai pela metade enquanto a produtividade dobra. Esta seria a época ideal para os produtores rurais lucrarem, mas os caminhões que fazem a captação do leite não conseguem chegar até as fazendas pela falta de estrada. As cooperativas já tiveram um prejuízo de 16 mil litros de leite, em 20 dias. Elas estimam que 10% do leite se perdem nas fazendas por causa da situação das estradas. Outra região que é castigada pelo clima é o Norte do Maranhão. Mas, desta vez, é por causa da seca. Em muitos municípios não chove com regularidade há sete meses. O rebanho está sofrendo com a falta de água e comida. Os animais quando acham rios e lagos, são tão barrentos que os animais não conseguem matar a sede. Além disso, são os búfalos, animais nativos das áreas úmidas, que mais sofrem com a estiagem. As manadas estão morrendo de fome e sede. E são os municípios de São Bento e Cajapió, no Norte do Maranhão, que a situação está mais caótica Segundo o Departamento de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão, o Norte do Estado está sofrendo este ano a influência do El Niño. E por isso está chovendo menos. (MAHK)
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