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Exportações mundiais de carnes: previsões OECD-FAO para 2015


Sexta-feira, 19 de janeiro de 2007 - 12h05

De acordo com a FAO, órgão das Nações Unidas para questões de agricultura e alimentação, e a OECD, fórum que envolve 30 democracias (Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia e as nações mais desenvolvidas da Europa), com intuito de promover maior desenvolvimento econômico, social e ambiental, as exportações mundiais de carnes devem crescer significativamente ao longo dos próximos anos. Acompanhe as projeções na tabela abaixo. Uma explicação. As somas entre países membros da OECD, países em desenvolvimento e países pobres superam os resultados mundiais, já que alguns países em desenvolvimento também fazem parte da OECD. Os dados dessas nações foram, portanto, computados duas vezes. Veja que as exportações de carne de frango tendem a crescer de forma mais significativa que as demais, acompanhando o aumento da demanda e da produção dessa proteína. Essas questões já foram abordadas nesse espaço (veja “Produção de carnes: previsões OECD-FAO para 2015” e "Consumo mundial de carnes: previsões OCDE-FAO para 2015"). Vale destacar que os países em desenvolvimento devem conquistar cada vez mais representatividade no mercado internacional, no que diz respeito às exportações de carne. Na soma das três (bovina, suína e de frango), eles responderam por 47,6% das exportações mundiais em 2006. Já em 2015 devem ficar com 53,7% da fatia desse bolo. O Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (ABIEC), exportou 1,597 milhão de toneladas equivalente carcaça de carne bovina em 2006. Responde, portanto, por 21% das exportações mundiais desse produto quando se compara os dados nacionais com os da FAO/OECD. O market share brasileiro aumenta sobremaneira caso sejam tomadas, como base, as estatísticas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os norte-americanos apontam que, em 2006, as exportações mundiais de carne bovina alcançaram 6,996 milhões de toneladas equivalente carcaça. O Brasil, em equivalente carcaça, exportou cerca de 2,588 milhões de toneladas, de acordo com a ABIEC. Portanto, responderia por 37% das exportações mundiais. (FTR)
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