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Scot Consultoria

Transgênicos reduzem em 15% o uso de agrotóxicos


Quarta-feira, 17 de janeiro de 2007 - 09h53

O estudo “Impactos Globais das Lavouras GM: Efeitos Sócio-Economicos e Ambientais nos Primeiros Dez Anos de Uso Comercial”, do economista inglês Graham Brookes* em parceria com Peter Barfoot*, acaba de ser publicado no volume 9 do AgBioForum, publicação especializada em assuntos de agrobiotecnologia. Um estudo anterior, relativo aos impactos nos primeiros nove anos (período de 1996-2004), havia sido apresentado em setembro de 2004, em Porto Alegre (RS), durante a realização do IV Congresso Brasileiro de Biossegurança, pela ANBio (Associação Nacional de Biossegurança). Pela avaliação baseada em metodologia inédita e que compreende a última década, os resultados são altamente positivos do ponto de vista sócio-econômico e também do ponto de vista ambiental. O estudo descreve os benefícios efetivos do plantio acumulado de 400 milhões de hectares, durante os últimos 10 anos, de culturas geneticamente modificadas em diversos países do mundo. Com relação aos impactos globais sobre o meio ambiente, o cultivo de transgênicos, desde 1996, proporcionou uma redução da ordem de 15,3% no volume de utilização de agroquímicos, totalizando 224 mil toneladas a menos na emissão direta de agrotóxicos no meio ambiente. Somam-se a este resultado a diminuição do uso de combustível nas lavouras, devido à redução da aplicação de pesticidas e, também, a redução na emissão de gás carbônico pelas lavouras transgênicas, em conseqüência da sua compatibilidade com o uso da técnica do plantio direto, que propicia a conservação do solo. Assim, a redução do uso de agroquímicos, de 1996 a 2005, mais os outros fatores descritos proporcionaram, juntos, a diminuição de mais de 9 milhões de toneladas de emissões de CO2 na atmosfera, o que representa retirar de circulação todos os carros da cidade de São Paulo durante um ano. Economicamente, de 1996 a 2005, os agricultores que cultivaram variedades transgênicas obtiveram um aumento cumulativo na renda no total de US$27 bilhões. Só em 2005 o montante chegou a US$5 bilhões, o que demonstra uma tendência de alta. A maior parte desses rendimentos tem sido acumulada por agricultores de países em desenvolvimento, que cultivaram algodão resistente a pragas e soja tolerante a herbicida. No Brasil, em função da adoção da soja tolerante a herbicidas, esta economia chega a quase US$1,4 bilhões. Mais informações no site www.agbioforum.org. *Graham Brookes e Peter Barfoot são economistas da PG Economics Limited, empresa inglesa especializada em aconselhamento e consultoria em agricultura e atividades baseadas em recursos naturais. A versão deste estudo foi publicada no periódico sobre gerenciamento de agrobiotecnologia e economia AgBioForum (Journal of Agrobiotechnology Management and Economics). As informações são da assessoria de imprensa da ANBio. Fonte: Agrolink. Adaptado por Scot Consultoria. 17 de janeiro de 2007.
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