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Colômbia e Angola retiram embargo à carne bovina brasileira


Terça-feira, 16 de janeiro de 2007 - 10h03

O Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, ainda sofre com os efeitos da ocorrência da febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, no final de 2005. Mais de 50 países sustentam algum tipo de restrição à importação do produto brasileiro. Entretanto, uma vez que o rebanho acometido pela febre aftosa foi sacrificado nos dois Estados, as proibições deveriam perdurar por, no máximo, 6 meses. Isso não ocorreu devido à ineficiência das autoridades em realizar os procedimentos em um curto espaço de tempo e corrigir os erros de infra-estrutura que podem ter sido as causas da aftosa. O cenário internacional, nos últimos anos, beneficiou os exportadores brasileiros. Alguns dos países que embargaram a carne bovina de todo o território do Brasil tiveram dificuldades em encontrar outros fornecedores, principalmente na mesma faixa de preço. Diante do auto-embargo argentino, que restringe o volume exportado pelo país, da retomada lenta das exportações norte-americanas e de problemas na pecuária australiana, a oferta de carne bovina no mercado internacional não é abundante. A retirada do embargo pela Colômbia e Angola, portanto, deve ser uma tendência geral, ainda que lenta. O volume exportado para estes mercados não é alto, mas permite que o Brasil volte a fortalecer sua imagem no mercado internacional. (LMA)
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