Agora o Sisbov caminha

O Sistema de rastreamento de bovinos (Sisbov) é uma “carteira de identidade” do gado, e hoje possui cerca de 38,2 milhões de animais vivos registrados em sua base de dados, de acordo com notícia veiculada no Valor Econômico. O Sisbov tem por objetivo avaliar a qualidade da carne e registrar informações sobre a vida dos animais desde o nascimento até o abate, exigências de alguns países importadores de carne, como a União Européia e o Chile. Mas, a implantação do Sisbov estará completa somente em janeiro de 2009. Desde 2002 o sistema é debatido por pecuaristas e frigoríficos, pois seu funcionamento, do ponto de vista dos produtores, prejudicava a comercialização dos animais. E uma solução para isso seria dar autonomia da conferência dos brincos para as empresas certificadoras. Assim, o frigorífico teria, com antecedência e pela internet, informações se determinado boi está ou não no Sisbov. As regras do novo Sisbov, aprovadas em fevereiro de 2006, restringiram a certificação apenas para destinos onde a prática já existe e criaram o conceito de propriedade aprovada, onde todos os animais têm que ser rastreados a partir do período de desmama ou, no máximo, até os dez meses de idade. Os produtores só poderão comprar animais sem certificação até dezembro de 2008. Depois, só devem admitir gado já rastreado. Os pecuaristas têm até dezembro de 2007 para abater ou vender os animais cadastrados na base de dados do antigo Sisbov. Todas as movimentações de gado devem ser informadas às certificadoras e aos órgãos de sanidade animal nos Estados. (MAHK)
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