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Previsão de queda do embargo russo para carne bovina


Terça-feira, 9 de janeiro de 2007 - 09h42

Com a ocorrência de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, ao final de 2005, a Rússia levantou embargo para as carnes bovina e suína brasileiras. Segundo o acordo bilateral existente entre Brasil e Rússia, a partir da ocorrência de febre aftosa em algum Estado brasileiro, a Rússia pode restringir as importações desse Estado por 1 ano e para os vizinhos por 6 meses. Esse prazo termina no próximo mês. Ou seja, a Rússia não terá justificativa técnica para sustentar as restrições dos Estados que permanecem embargados, Paraná e Santa Catarina, por exemplo, a partir de 23 de fevereiro, quando completa um ano da última ocorrência. Carne suína A retomada das exportações desses Estados é especialmente importante para a suinocultura brasileira, uma vez que Santa Catarina é o maior produtor nacional e as indústrias dependem do mercado externo para escoar sua produção. Com o embargo às exportações de carne suína, o mercado ficou sobreofertado, enfraquecendo as cotações internas. Carne bovina Ao final de 2006 a Rússia liberou as exportações de carne bovina de São Paulo, principal exportador nacional. Porém, a chegada do inverno russo, que dificulta a recepção de navios em seus portos, prejudicou um pouco as exportações nos últimos meses. Entretanto, o cenário atual é favorável ao Brasil. As indústrias russas são extremamente dependentes da carne bovina brasileira e, de acordo com notícia veiculada no Valor Econômico, os estoques de carne dessas indústrias estão quase zerados. O mercado russo, em 2005, absorveu 21,5% de toda a carne bovina exportada pelo Brasil. Em 2006, no período de janeiro a novembro, a participação russa aumentou para, aproximadamente, 25%. O Brasil, apesar de atender mais de 150 países, exporta para a Rússia um quarto do total enviado ao exterior. (LMA)
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