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Projeções da Fapri - Food and Agricultural Policy Research Institute, relativas ao Mercado mundial de carne bovina depois dos casos de vaca louca na América do Norte.


Quinta-feira, 4 de janeiro de 2007 - 09h49

Segundo a Fapri, os casos de vaca louca na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), afetaram o mercado mundial de carne bovina nos últimos anos, limitando o crescimento do mercado em 4%. Depois da reabertura recente do mercado japonês, outros países também reabriram seus mercados para a carne bovina produzida nessa região do globo. Para a próxima década, estima-se que o mercado mundial de carne bovina cresça 3%. A recuperação da demanda incentivará o aumento da produção, cujo incremento esperado é de 1,7% ao ano, alcançando no final do período, em 2015, 61,9 milhões de toneladas. Acredita-se que até 2012 a Austrália perderá 1,5% da participação do mercado mundial. Com relação ao Brasil, se a nossa moeda for desvalorizada e em função da nossa produção, a parcela de mercado que detemos deverá crescer dos atuais 25 para 32% do mercado mundial. A Argentina também deverá crescer e ficar com 1,8% do mercado mundial. A Índia ficará com 1% e a Nova Zelândia e o Canadá perderão mercado; 0,7 e 0,4% respectivamente. O primeiro caso de vaca louca no Canadá, em 2003, provocou uma redução de 63,6% em suas exportações. A situação não ficou crítica, pois em contra-partida, os canadenses reduziram as importações em 59,5%, resultando numa expansão de 48,3% em volume. Para a China, tradicionalmente exportadora de carne bovina, estima-se que a produção crescerá 3,9% mas, a demanda interna deverá crescer 4,6%. Em função desse desequilíbrio a China se transformará numa importadora líquida de carne bovina, devendo comprar 431 mil toneladas de carne no mercado mundial até 2012. As estimativas para a União Européia, ainda sofrendo as conseqüências da doença da vaca louca, são de queda do consumo per capita a taxas de 0,5% ao ano. A produção na Europa tende a diminuir até 2012 por causa da diminuição do rebanho leiteiro e da diminuição dos subsídios. Nesse sentido, a União Européia continuará sendo uma importadora de carne bovina. O Japão, mercado que o Brasil não atende, deverá importar menos. Em relação ao pico de 2000 a queda deverá ser de 31,3%. Apesar disso, a diminuição estimada da produção japonesa de carne bovina em 1,5%, contra um aumento de consumo de 3% ao ano, implicará numa importação de 1,2 milhões de toneladas em 2010. A Rússia, por sua vez, gravou as importações de carne bovina em 15%, dentro da cota e 60%, extra-cota. A Rússia enfrenta “problemas” de crescimento e, em função da rápida expansão do consumo detém um déficit de produto, que somente será sanado através da importação. Estima-se que até 2009 a Rússia precisará importar 862 mil toneladas de carne bovina.
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