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Marketing da carne bovina nos Estados Unidos: bons resultados em 2006 e boas perspectivas para 2007


Terça-feira, 2 de janeiro de 2007 - 09h38

De acordo com Randy Irion, diretor de marketing para varejo da Associação Nacional dos Criadores de Gado de Corte dos Estados Unidos (National Cattlemen’s Beef Association - NCBA), em entrevista para o site MeatNews.com, 2006 foi um ano muito bom para a indústria da carne. Irion é o gerente do Beef Checkoff Program, programa norte-americano de marketing institucional e desenvolvimento de novos produtos para incentivo do consumo de carne bovina. As última estatísticas apontam que as vendas de carne bovina nos Estados Unidos cresceram cerca de 1,6% em valor e 2,6% em volume, ao longo das últimas 52 semanas anteriores a 29 de outubro de 2006, em relação ao mesmo período de 2005. Isso apesar de também ter havido aumento da demanda por outras proteínas de origem animal. Para 2007 a estimativa é que as vendas de carne bovina mantenham um ritmo de crescimento moderado. Para tanto, o programa Beef Checkoff irá manter o foco no desenvolvimento de novos produtos, estratégia adotada em 2006. No ano passado, foi criado o Grupo de Inovação da Carne Bovina (Beef Inovation Group) que deve ganhar força em 2007. O desenvolvimento de produtos específicos para o mercado hispânico, que está em franco crescimento, está entre as prioridades. Para facilitar a obtenção de bons resultados estão sendo solicitados os serviços de uma agência de marketing especializada nesse público. Mas além do mercado interno, o programa deverá também auxiliar no marketing da carne bovina norte-americana fora do país, principalmente em mercados que compravam muita carne dos Estados Unidos até 2003 (quando houve a descoberta de um caso de vaca louca no Estado de Washington), e que agora retomam, aos poucos, as importações. A aposta é de as exportações mantenham o forte ritmo de recuperação em 2007. Em 2007, de acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações norte-americanas de carne bovina podem alcançar 680 mil toneladas equivalente carcaça, um aumento de cerca de 30% em relação a 2006. Tal desempenho colocaria os Estados Unidos novamente à frente de países como Argentina, Uruguai e Nova Zelândia no ranking dos maiores exportadores mundiais de carne bovina. Na verdade, de acordo com o próprio USDA, os norte-americanos ficariam atrás, apenas, de Brasil, Austrália e Índia. (FTR)
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