• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Vida no campo melhorou, segundo Dieese


Segunda-feira, 16 de outubro de 2006 - 12h30

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD), e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), lançaram na última quarta-feira (11), em Brasília, a publicação Estatísticas do Meio Rural. O estudo divulga informações diversas sobre a estrutura fundiária brasileira, meio ambiente, características da população do campo, produção agropecuária, mercado de trabalho, reforma agrária, agricultura familiar, crédito, balança comercial do agronegócio, educação, dentre outros. Segundo o estudo, a situação no campo melhorou, apesar das ocupações de terra. Entre os fatores que determinaram a melhora, estão a maior oferta de crédito oficial para os agricultores e o aumento do número de domicílios com acesso à iluminação elétrica. O estudo mostra que o número de contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) cresceu de 904.211 na safra 2002/03 para 1,903 milhão na safra passada, 2005/06. A pesquisa indicou ainda que a agricultura familiar responde por 32% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio. Concentração de terra De acordo com o Dieese, 31% da área total está nas mãos de proprietários cujas fazendas têm mais de 2 mil hectares, numa média de 4 mil hectares nessas propriedades. "Por aí, já podemos ter uma dimensão de como é a concentração fundiária no Brasil. Imagina quantos campos de futebol cabem nesses quatro mil hectares, que é a média dessas propriedades", comentou a pesquisadora do Dieese, Lílian Marques, responsável pelo estudo. As lavouras temporárias, indica o estudo, representam 9,7% da área destinada à agropecuária do País. As pastagens plantadas respondem por 28,2%. No Sul do País, as lavouras temporárias representam 26,3% e Norte, 2,1%. O Maranhão é o Estado que tem a maior população rural, com 40% do total do País. Em São Paulo, apenas 6,6% da população vive no campo. Analfabetismo Segundo o estudo, o analfabetismo no campo é muito maior do que na área urbana. Da população com 60 anos ou mais, 54% dos analfabetos estão no campo, muito acima dos 27,1% nos centros urbanos. Ainda segundo a pesquisa, 65% da população que vive no campo possui até quatro anos de estudo. Fonte: Jornal Umuarama. 16 de outubro de 2006.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja