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Paraná deve ser declarado área livre de aftosa


Terça-feira, 10 de outubro de 2006 - 13h09

Ministro da Agricultura diz que a decisão deverá ser formalizada em 10 dias O Ministério da Agricultura deve declarar o Paraná área livre de febre aftosa num prazo máximo de 10 dias. Segundo informou o ministro Luís Carlos Guedes Pinto, para formalizar a decisão os técnicos precisam concluir a análise de toda a documentação sobre a última área ainda interditada no Estado, na região de Loanda. O ministro disse que, a partir do anúncio, as propriedades localizadas nessa área voltarão às atividades de cria e recria, comercialização e abate dos rebanhos, bem como a transferência deles para qualquer parte do País. Quanto às exportações, disse que “os países importadores é que vão decidir se compram ou não a carne paranaense”. O Ministério da Agricultura já havia descartado a possibilidade de circulação viral da febre aftosa nas regiões de Bela Vista do Paraíso, Grandes Rios, São Sebastião da Amoreira e Maringá, municípios do Paraná que tiveram animais sacrificados em função da suspeita de doença. Os últimos abates no Estado foram realizados no final do mês de março. O ministro Guedes Pinto considerou o prazo de março até outubro razoável para que fossem realizadas, com segurança, todas as análises laboratoriais. – No momento em que anunciarmos ao mundo nossa decisão, ela terá que ser bem recebida e acatada por todos os países, pois tem credibilidade. Ele lembrou que as organizações internacionais e os países exportadores são extremamente rigorosos quanto à questão da defesa sanitária, particularmente no que diz respeito à febre aftosa. O secretário da Agricultura do Estado, Newton Ribas, detalhou hoje ao ministro todo o trabalho feito na região de Loanda, onde continua interditada uma área de 10 quilômetros em torno das duas últimas fazendas liberadas. – Mais de 20 mil animais foram analisados através de sorologia e foi realizada inspeção clínica em 12 mil animais de 258 propriedades da região – informou o secretário. A partir da divulgação pela Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, toda documentação será encaminhada à Organização Mundial de Saúde Animal, que se reunirá para analisar e emitir o certificado internacional que garantirá ao Paraná voltar ao status de área livre de febre aftosa. Fonte: Agência Brasil. 9 de outubro de 2006.
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