Boi gordo: mercado na dependência do gado confinado

por Fabio Lucheta Isaac

Segunda-feira, 28 de agosto de 2006 - 12h26

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O mercado do boi gordo está firme, graças à oferta reduzida de animais para abate. No Brasil Central o boi de pasto já acabou. O de semiconfinamento, por sua vez, está no fim. O avanço das escalas dos frigoríficos depende, cada vez mais, do gado terminado em confinamento. Lotes grandes de “boi de cocho” já vêm sendo disponibilizados para a venda, mas nada que ameace a sustentação dos preços. Apesar da Scot Consultoria prever um aumento de 3,5% no volume de gado confinado em relação a 2005, a possibilidade dos preços recuarem é muito pequena. Isso poderia acontecer mediante uma desova concentrada dos animais confinados. Mas, ao menos por enquanto, não há nada que leve a crer em tal comportamento. Na verdade, caso os produtores mantenham a estratégia de venda compassada, a tendência é que as cotações da arroba reajam um pouco mais. A queda de embargos importantes, principalmente para São Paulo, favoreceria o movimento. (FTR)
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