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Queda nas exportações de carne argentina


Sexta-feira, 21 de julho de 2006 - 13h44

A Argentina, após a ocorrência de febre aftosa no Norte do país e ainda sobre a influência do “auto-embargo” (restrição imposta pelo governo às exportações), enfrenta uma queda expressiva do volume de carne bovina enviado ao exterior. Nos primeiros 5 meses de 2006, a Argentina exportou aproximadamente 91 mil toneladas métricas, ou seja, 38,1% a menos do que em 2005, quando exportou 147 mil toneladas métricas. O faturamento, entretanto, caiu menos, cerca de 27,1% considerando o mesmo período. Isso porque o governo argentino liberou as exportações das cotas Hilton e Gatt para a União Européia, que estão entre os contratos mais bem pagos por carne bovina. A perspectiva é de que a Argentina retire o “auto-embargo” até setembro. Até lá, o governo argentino deve ser cada vez mais pressionado pelos produtores locais, que já realizaram paralisações e protestos. A Argentina, em 2005, foi o terceiro maior exportador de carne bovina do mundo, atrás apenas da Austrália e do Brasil. Vale lembrar que a saída da Argentina do mercado externo de carne bovina favoreceu o Brasil, uma vez que o preço da carne no exterior se mostra mais atrativo. Entretanto o volume exportado pela Argentina, quando comparado ao do Brasil, é relativamente pequeno. Considerando o período de janeiro a maio, as exportações argentinas equivalem a 11,0% do que o Brasil exportou. Analisando de outra forma, a exportação de janeiro a maio da Argentina foi metade do que o Brasil exportou em março. (LMA)
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