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Vaca louca – da contaminação à doença


Terça-feira, 27 de junho de 2006 - 12h35

Segundo a revista médica Lancet, pesquisadores britânicos acreditam que entre a infecção e o desenvolvimento da doença da vaca louca em seres humanos, pode-se passar mais ou menos 50 anos. Considerando como certo esse período de incubação, a quantidade de pessoas infectadas pelo mal de Creutzfeldt-Jakob, a versão humana da doença da vaca louca, pode ser grande. Segundo a revista, houve muitos casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina no Reino Unido a partir de 1986, mas somente 160 pessoas foram infectadas pelo mal de Creutzfeldt-Jakob. Esse temor ou essa hipótese, está fundamentado na observação de casos do mal de Creutzfeldt-Jakob em comunidades da Nova Guiné. Naquela região, existia a prática de canibalismo, que está associada à contaminação do mal de Creutzfeldt-Jakob. O canibalismo foi proibido na década de 50, mas 11 casos da doença foram informados entre 1996 e 2004. Esse fato pode indicar um período de incubação da doença bastante longo. Acredita-se que o agente causador da doença da vaca louca possa contaminar humanos, e que o período de incubação pode ser ainda maior, pois a manifestação da doença entre espécies diferentes demora mais que entre indivíduos da mesma espécie. (AT)
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