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Bill Clinton defende importação de etanol brasileiro


Quarta-feira, 14 de junho de 2006 - 12h59

Já é de conhecimento geral que a cultura da cana-de-açúcar se espalha rápido pelo território nacional. Em São Paulo, avança sobre a laranja e áreas de pastagens. No Centro-Oeste, além da pecuária, incomoda também as produções de milho e soja. Ancorada num mercado em expansão e extremamente promissor, principalmente para o álcool combustível, a produção de cana-de-açúcar tem remunerado relativamente bem o produtor e garantindo boas margens para as indústrias. Diante da crise que acomete a maior parte dos agronegócios, ela não encontra adversários à altura. Não bastasse tudo isso, o álcool (etanol) brasileiro ganhou agora defensores de peso: Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, e George W. Bush, o atual “comandante” da maior potência econômica do mundo. Clinton vem defendendo a redução da tarifa que os EUA cobram sobre o etanol brasileiro, hoje em US$0,54 por galão de 3,7 litros. Já George W. Bush vai mais longe, defendendo a extinção da taxa. Essa última proposta vem sendo discutida pelo senado norte-americano. A taxa é cobrada para subsidiar a produção dos Estados Unidos, mas de acordo com o próprio Bush o subsídio só se justificaria em agriculturas incipientes, o que não é o caso da produção de álcool combustível, que nos EUA já tem mais de 100 anos. Clinton por sua vez afirmou, em pronunciamento no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que “como não há perspectiva razoável de produção de etanol aqui (EUA) na quantidade e qualidade brasileira, a taxa deveria ser reduzida”. Mais um ponto importante para a cana. (FTR)
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