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Scot Consultoria

Negócios em ritmo lento


Segunda-feira, 8 de junho de 2015 - 14h51

O ritmo de negócios segue lento neste início de junho no mercado de boi gordo, com os preços praticamente estáveis. Embora operadores consultados pelo Cepea relatem demanda um pouco maior, pecuaristas têm preferido postergar os negócios a vender nos preços propostos pela indústria.


No acumulado parcial deste mês, o Indicador Esalq/BM& FBovespa subiu ligeiro 0,14%, fechando a R$ 146,69 na última quarta-feira. Negócios escassos. A movimentação lenta, típica de sexta-feira, foi agravada pelo feriado da última semana. Em São Paulo, algumas indústrias estão sem preço ou até mesmo não trabalharam com a compra de bovinos hoje.


Em Goiás, as cotações pecuárias mantiveram-se estáveis, segundo a Faeg. Em Goiânia, a arroba do boi gordo à vista R$ 141,25, e a R$ 141,30 a 30 dias; e a vaca gorda a R$ 133,06 à vista e a prazo de 30 dias a R$ 135,11. Em Mineiros, na região Sudoeste, o boi gordo estava cotado a R$ 139,20 à vista e a R$ 141,25 em um mês. Somente em Santa Fé, o Mataboi fazia oferta melhor: R$ 142,27 à vista e R$ 144,32 em 30 dias. A oferta pela vaca gorda ascendia a R$ 133,06 a arroba.


A oferta pelo boi castrado teve seu preço máximo em R$ 142,25 a arroba e o mínimo de R$ 139,23 no Estado. O boi rastreado estava com sua cotação máxima a R$ 142,27. No País, a menor oferta foi encontrada no Pará, com o preço pago ao produtor a R$127,00. Em São Paulo, o boi castrado estava cotado a R$147,78.


Pela Scot Consultoria, há variação considerável nas programações de abate dos frigoríficos. Algumas indústrias estão com compras fechadas para apenas dois dias. Este fato deve fazer com que haja um maior ímpeto de compras em curto prazo por parte de algumas empresas.

No cenário geral, não houve grandes alterações, com modificações de preços em sete praças para o boi. No mercado atacadista de carne bovina com osso, preços estáveis.
O início de mês não foi suficiente para melhorar as vendas a ponto de sustentar os preços, como era esperado, menciona a informação da Scot. No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 0,2% nas cotações. Embora a retração seja pequena, impõe uma nova carga de pessimismo ao mercado, que aguardava o início do mês para escoar parte da produção que vinha em estoque.


Apesar disso, a margem das indústrias se mantém em patamares bons, comparados aos níveis já atingidos em 2015. Os preços atuais dos cortes sem osso estão 1,8% menores que há um mês, conclui a informação.


Fonte: Diário da Manhã, por Wandell Seixas. Publicado em 07/06/2015 - http://www.dm.com.br/economia/2015/06/negocios-em-ritmo-lento.html



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