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  • Quinta-feira, 3 de julho de 2025
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Brasil Foods avalia oferta na Argentina, afirma site

Brasil Foods avalia oferta na Argentina, afirma site


Companhia estaria interessada em gigante do setor lácteo La Serenísima Argentinos especulam sobre intenções da Danone e da empresa originada da fusão entre Perdigão e Sadia; BRF nega estar na negociação A BRF (Brasil Foods), empresa criada a partir da fusão entre Perdigão e Sadia, está no páreo pela compra da maior indústria argentina de lácteos, a La Serenísima, relatou ontem o site “Lechería Latina”. A assessoria de comunicação da BRF, no entanto, disse que não há nenhuma negociação. Segundo as versões que circulam na Argentina, a Perdigão já vinha mantendo, antes da fusão com a Sadia, conversas com o grupo Mastellone, dono da Serenísima. A BRF teria herdado as negociações. A oferta brasileira não contemplaria o desembolso de dinheiro. Em troca do controle da indústria láctea, a BRF assumiria dívidas de US$250 milhões da Serenísima, e o grupo Mastellone manteria participação minoritária na empresa, fundada há 80 anos. O grupo Mastellone anunciou a venda da Serenísima no mês passado. A Danone largou na frente na disputa pela maior empresa láctea argentina. A multinacional europeia mantém joint venture com a Serenísima desde 1996. A subsidiária brasileira da empresa francesa não comentou o assunto. Em comunicado, o grupo Mastellone confirmou as negociações com a Danone. Disse ter “vinculação comercial e estratégica muito estreita” com a companhia da França. As duas empresas compartilham a logística de abastecimento de leite cru e a distribuição de vários produtos. Em 2008, a Danone emprestou US$8,4 milhões à Serenísima para o pagamento de dívidas. Para o analista Rafael Ribeiro de Lima Filho, da Scot Consultoria, adquirir a Serenísima pode ajudar a BRF a compor seu “mix” industrial no Brasil. A Perdigão fechou 2008 em segundo lugar na captação de leite no país, com 1,67 bilhão de litros, atrás apenas da Nestlé, que obteve 1,9 bilhão de litros. Com vendas de R$1,7 bilhão em 2008, a Serenísima tem cerca de 70% do mercado de leite da região de Buenos Aires, que reúne 30% da população argentina. Seu valor de mercado é estimado em US$800 milhões. A empresa teve resultados negativos nos últimos três anos - em 2008, o prejuízo chegou a R$179 milhões. O controle de preços imposto pelo governo é apontado como um dos maiores problemas da companhia. Especula-se na Argentina que o governo poderia financiar a compra da Serenísima por um grupo nacional. Na campanha eleitoral encerrada no domingo, o ex-presidente e deputado eleito Néstor Kirchner disse a Pascual Mastellone, presidente da empresa, que poderia “contar absolutamente” com o governo. Fonte: Folha de São Paulo. Dinheiro. Por Thiago Guimarães e Gitânio Fortes. 4 de julho de 2009. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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