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  • Segunda-feira, 30 de junho de 2025
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Scot Consultoria

Preços do frango sobem mais do que as cotações de bovinos no atacado

Preços do frango sobem mais do que as cotações de bovinos no atacado


Os abatedouros conseguiram melhores resultados do que os frigoríficos neste último mês, em São Paulo. A carne de aves reagiu 11,76%, passando de R$2,55 o quilo em 23 de junho para R$2,85/quilo no último dia 23, segundo a Scot Consultoria. A carne bovina teve queda de 10,51% no mesmo período e variou de R$5,42 para R$4,58/quilo, também no atacado paulista. A tendência, segundo Fabiano Tito Rosa, consultor da Scot, é de que as carnes sigam em alta no segundo semestre. A tendência de médio prazo, para todas as carnes, é de que os preços se mantenham em alta. Para o consumidor, vale o alerta de que a inflação no campo tem superado a inflação que ocorre na cidade, de acordo com Tito Rosa. “Se a dona de casa está reclamando de pagar 20% a 30% mais caro pela carne este ano, imagine o produtor rural que tem que arcar com preços 67% mais altos para o milho e 85% mais altos para os suplementos minerais, por exemplo”, diz. O milho é uma das matérias-primas fundamentais para as rações de aves, suínos e bovinos confinados. Na comparação de julho de 2007 a julho deste ano, a tonelada do milho passou de R$275,00 para R$458,33. O repasse do aumento de custos já tem sido feito e, para Otto Jox, da Jox Assessoria Agropecuária, é o fator que explica a alta que vem ocorrendo nos preços do frango. Além desse motivo, Tito Rosa, da Scot, acredita que o aumento das cotações também ocorreu por aumento de demanda. Para o consultor, alguns consumidores migraram da carne vermelha para a de aves, devido à reação de preços da carne bovina no primeiro semestre. De um mês para cá, a queda de preços da carne de boi é explicada justamente pela dificuldade dos frigoríficos em fazer o repasse da alta da arroba do boi. Nos últimos dois meses despontou o problema da inflação e se agravou recentemente a situação de queda do poder de compra do consumidor, o que explica essa dificuldade da indústria para fazer o repasse. No caso do boi, a Scot lembra que o país atravessa um período de ajuste produtivo, em função do abate de matrizes e da redução de investimentos verificadas entre 2002 e 2006. A estimativa de produtores é de que a oferta se normalize a partir de 2011. Os preços das carnes de frango e suína continuarão em alta neste segundo semestre. A carne bovina apresentou queda no último mês, mas deve retomar os aumentos no período. A previsão é das consultorias especializadas Scot e Jox, que garantem: a alta prosseguirá em conseqüência do repasse de preços pelo produtor, que teve aumento nos custos, para o atacado, e deste para o varejo. O consumidor teve aumento de 30% no preço da carne, enquanto o produtor rural teve que arcar com preços 67% mais altos para o milho e 85% mais altos para os suplementos minerais. A carne de aves reagiu 11,76%, passando de R$2,55 o quilo em 23 de junho para R$2,85 o quilo no último dia 23. A carne bovina teve queda de 10,51% no mesmo período e variou de R$5,42 para R$4,58 por quilo. Fonte: DCI. Agronegócios. Por Érica Pólo. 25 de julho de 2008. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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