Suinocultor de SP recebe 5,49 % mais

O índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários paulistas (IqPR) pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado - fechou a terceira quadrissemana de novembro com variação positiva de 2,11%, acima da alta registrada no período imediatamente anterior (1,44%) mas igualmente sustentada pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem animal. Neste grupo, que em média subiu 5,13%, os destaques foram os saltos das carnes bovina (11,15%) e suína (5,49%), mas também houve valorização para o leite C (0,19%). Caíram, em contrapartida, os preços recebidos pelos produtores de carne de frango (2,81%), de ovos (2,37%) e de leite B (2,47%). O IEA realçou que, no caso da carne bovina, pesou a restrição da oferta de animais para abate, uma vez que os pecuaristas aguardam preços ainda melhores para vender. Conforme levantamento da Scot Consultoria, os frigoríficos de São Paulo já pagam até R$70 (a prazo, para descontar funrural) pela arroba do boi gordo. A empresa esclarece que, segundo estimativas, entre 35% e 40% dos animais abatidos em São Paulo são criados em outros Estados, principalmente em Mato Grosso do Sul. No grupo de produtos de origem vegetal pesquisados pelo IEA - que, em média, subiu 0,64% na terceira quadrissemana de novembro -, as maiores valorizações foram as do feijão (37,89%), da batata (34,2%), do amendoim (10,34%) e do milho (10,78%). Também receberam mais os produtores de soja (6,78%) e de laranja para indústria (3,42%) e para mesa (0,09%). Recuaram, no grupo, as cotações de tomate para mesa (54,93%), banana nanica (22,95%), café (5,81%), trigo (5,15%), arroz (3,82%), cana (1,74%) e algodão (0,56%). Fonte: Valor Online. 29 de novembro de 2007.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>