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Scot Consultoria

Cotações do leite têm queda no país


Quinta-feira, 29 de novembro de 2007 - 09h05

Os preços recebidos pelos produtores de leite do país estão em queda neste mês de novembro, conforme levantamentos realizados tanto pelo Cepea/Esalq quanto pela Scot Consultoria. Houve quedas nos valores brutos (excluídos frete e CESSR, ex-funrural) pagos pelos laticínios pelo produto entregue em outubro nos sete Estados pesquisados pelo Cepea. Em média, a retração em relação ao mês anterior foi de 7,33%, para R$0,6946 o litro. Entre os Estados, a maior baixa foi observada em Minas Gerais. No maior Estado leiteiro do país, o preço pago pelo litro em novembro caiu 8,41% na comparação com o valor recebido em outubro (referente à produção entregue em setembro), para R$0,7460. Segundo a Scot, na média ponderada nacional o tombo dos preços foi de 7,5% em novembro, e o litro desceu a R$0,6640, menor patamar em cinco meses. Nos dois últimos meses, realça a consultoria, a baixa chega a 13,6%. Em análise enviada ao Valor, Cristiane Turco, da Scot, informou que, "de maneira geral, as notícias sobre a fraude do leite descoberta no fim de outubro prejudicaram a imagem do setor e se refletiram no consumo do leite longa vida". Segundo ela, laticínios informaram que, imediatamente após as denúncias, as vendas chegaram a cair de 20% a 40%, e ainda "vêm sendo retomadas aos poucos". Ainda que tenha havido um aumento na demanda das empresas que trabalham com leite pasteurizado, a crise provocada pelas fraudes acentuou a desvalorização, que já vinha acontecendo em virtude do contínuo aumento da oferta doméstica. O Índice de Captação de Leite (Icap-L) do Cepea, por exemplo, mostrou, em outubro, um aumento de 3,2% em relação a setembro. De janeiro a junho, a produção nos sete Estados pesquisados cresceu 36,18%. Para dezembro, segundo a Scot, a expectativa é de nova queda para 72% das indústrias consultadas. Mas, ainda assim, ressalta Cristiane, "o ano deve terminar em melhores condições para os produtores", e o preço médio de 2007 deverá ser 25% superior ao de 2006. Fonte: Valor Econômico. Agronegócios. 29 de novembro de 2007.
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