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  • Quarta-feira, 6 de agosto de 2025
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Scot Consultoria

Cotações do leite têm queda no país

Cotações do leite têm queda no país


Os preços recebidos pelos produtores de leite do país estão em queda neste mês de novembro, conforme levantamentos realizados tanto pelo Cepea/Esalq quanto pela Scot Consultoria. Houve quedas nos valores brutos (excluídos frete e CESSR, ex-funrural) pagos pelos laticínios pelo produto entregue em outubro nos sete Estados pesquisados pelo Cepea. Em média, a retração em relação ao mês anterior foi de 7,33%, para R$0,6946 o litro. Entre os Estados, a maior baixa foi observada em Minas Gerais. No maior Estado leiteiro do país, o preço pago pelo litro em novembro caiu 8,41% na comparação com o valor recebido em outubro (referente à produção entregue em setembro), para R$0,7460. Segundo a Scot, na média ponderada nacional o tombo dos preços foi de 7,5% em novembro, e o litro desceu a R$0,6640, menor patamar em cinco meses. Nos dois últimos meses, realça a consultoria, a baixa chega a 13,6%. Em análise enviada ao Valor, Cristiane Turco, da Scot, informou que, "de maneira geral, as notícias sobre a fraude do leite descoberta no fim de outubro prejudicaram a imagem do setor e se refletiram no consumo do leite longa vida". Segundo ela, laticínios informaram que, imediatamente após as denúncias, as vendas chegaram a cair de 20% a 40%, e ainda "vêm sendo retomadas aos poucos". Ainda que tenha havido um aumento na demanda das empresas que trabalham com leite pasteurizado, a crise provocada pelas fraudes acentuou a desvalorização, que já vinha acontecendo em virtude do contínuo aumento da oferta doméstica. O Índice de Captação de Leite (Icap-L) do Cepea, por exemplo, mostrou, em outubro, um aumento de 3,2% em relação a setembro. De janeiro a junho, a produção nos sete Estados pesquisados cresceu 36,18%. Para dezembro, segundo a Scot, a expectativa é de nova queda para 72% das indústrias consultadas. Mas, ainda assim, ressalta Cristiane, "o ano deve terminar em melhores condições para os produtores", e o preço médio de 2007 deverá ser 25% superior ao de 2006. Fonte: Valor Econômico. Agronegócios. 29 de novembro de 2007. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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