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Scot Consultoria

Carne bovina supera problemas e está em alta


Segunda-feira, 17 de setembro de 2007 - 16h59

Não é apenas a pecuária leiteira que está iniciando um ciclo de prosperidade. Depois da crise da febre aftosa, que derrubou os preços da carne, a pecuária de corte também está em franca ascensão, com cotações em alta tanto no mercado interno quanto no externo. A arroba de boi gordo em São Paulo está cotada este mês em R$62,50 - preço 5,6% maior do que o de setembro do ano passado e 24,1% acima do valor de 2005. “O nível de preços é outro”, afirma Leonardo Alencar, da Scot Consultoria. No varejo, a cotação média das carnes este mês está 16,8% maior que em setembro de 2006. Em relação a setembro de 2005, a alta é de 12,1%. Alencar explica que, com a baixa remuneração alcançada pelo produto, agravada com o episódio da aftosa, pecuaristas brasileiros começaram a reduzir o rebanho. Para enxugar a produção, abateram matrizes. Com isso, o nascimento de bezerros caiu e afetou o crescimento da oferta de carne. O impacto da menor disponibilidade de produto já começa a ser captado nos preços, especialmente agora na entressafra e no momento em que a economia está com a demanda aquecida, puxada pela recuperação do emprego e da renda. “O preço da carne deverá continuar firme no mercado doméstico”, prevê o consultor. EXPORTAÇÃO Como maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil influencia os preços internacionais. “O País é um player forte”, diz Sergio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ele observa que a redução no rebanho doméstico, provocada pelo ciclo de baixa que se encerrou, acabou puxando para cima as cotações no mercado internacional. Hoje, a tonelada da carne in natura está cotada a US$2.134, segundo a Scot. Esse valor é 8,6% maior que o de setembro de 2006 e está 23,4% acima do de setembro de 2005. “A demanda está aquecida no exterior, especialmente depois que os EUA tiveram problemas com doença da vaca louca.” Fonte: O Estado de São Paulo. Dinheiro. Por Márcia De Chiara. 16 de setembro de 2007.
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