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Scot Consultoria

Confinamento deve crescer 3,5% no ano


Segunda-feira, 29 de maio de 2006 - 11h55

De acordo com estimativa da Scot Consultoria, volume chegará a 1,57 milhão de cabeças, considerado significativo em função da crise. No semiconfinamento, deve ocorrer recuo em relação a 2005. O ano de 2006 deverá ter um aumento de 3,5% no volume de animais confinados no Brasil em relação a 2005, alcançando 1,57 milhão de cabeças. A estimativa, feita ainda com informações preliminares, é da Scot Consultoria, que trabalha com esses dados desde 2002. "O aumento, ainda que comedido, pode ser considerado significativo, ainda mais em função da crise de preços que castiga a pecuária nacional", afirma o zootecnista Fabiano Tito Rosa. Ele aponta dois fatores de incentivo para o produtor voltar a investir: queda dos preços dos concentrados e perspectiva de alta para o boi gordo. No primeiro caso, em relação a maio do ano passado, os preços dos principais concentrados utilizados em rações caíram, em média, 11,3%. Safras recordes e redução da demanda, principalmente em função da crise que enfrenta a avicultura, são os responsáveis, segundo Rosa. No fator preço da arroba, o mercado sinaliza com valores maiores para o final do ano. Na BM&F é possível fazer o hedge em R$59,00 ou R$ 60,00 a arroba, equivalentes a prazo, para descontar o Funrural, o que permite margem positiva para boa parte dos confinadores. Goiás deve ter o maior crescimento de rebanho confinado, já que grandes projetos estão sendo tocados no Estado, uma vez que a cotação do boi gordo goiano, em função do aumento das exportações (poucos embargos), tem ficado acima da registrada em São Paulo, favorecendo a realização do hedge na BM&F. Os custos com alimentação em Goiás também estão entre os mais baixos do Brasil, em função do aumento da produção de grãos no Centro-Oeste. Rosa também lembra da boa oferta de animais de reposição, com preços relativamente acessíveis. Já no caso do semiconfinamento, o volume deve recuar um pouco em relação a 2005. A retração pode chegar a 1%, ficando em 2,55 milhões de cabeças. Os principais motivos são o frio e a seca que vieram cedo este ano, debilitando as condições das pastagens. Somando o confinamento ao semiconfinamento, o volume de bovinos em engorda intensiva deve chegar a 4,12 milhões de cabeças em 2006, aumento de apenas 0,7% em relação às 4,09 milhões em 2005. Fonte: Portal DBO. Seção Notícias. 26 de maio de 2006.
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