As margens dos frigoríficos sobre a venda de carne bovina recuaram desde a descoberta de focos de febre aftosa em outubro do ano passado, mas continuam positivas, segundo a Scot Consultoria.
O levantamento considerou como margem o valor recebido pelo frigorífico da carne e sub-produtos, menos o preço pago pela arroba ao produtor, não levando em conta o custo de produção.
A margem de frigoríficos que vendem carne desossada caiu de 23,2% em outubro para 18,6% em março, enquanto a dos frigoríficos que vendem carne com osso (carcaça), caiu de 15,4% para 4,1%. "Se o frigorífico vender apenas a carne, não terá margem. É preciso aproveitar bem os sub-produtos", diz Fabiano Tito Rosa, da Scot Consultoria.
De outubro a março, o preço da arroba bovina pago ao pecuarista teve queda de 9,96%, para R$50,6, em São Paulo, como conseqüência da redução da demanda devido aos embargos à carne brasileira.
Fonte: Margem dos frigoríficos cai, mas continua positiva.
Gazeta Mercantil. Finanças e Mercados. Agronegócios. São Paulo, 17 de abril de 2006.
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