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Scot Consultoria

Há uma luz no final do túnel no mercado da carne bovina?


Quarta-feira, 30 de março de 2016 - 14h00


Fernando Sampaio é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP, com especialização na Ecole Superieure d Agriculture de Angers, na França, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), desde 2011.


Fernando será um dos palestrantes do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, que acontecerá de 12 a 15 de abril, em Ribeirão Preto-SP e no Confinamento Monte Alegre, em Barretos-SP.


Para mais informações acesse www.confinamentoerecria.com.br ou ligue para 17 3343 5111.


Confira a entrevista na íntegra:


Scot Consultoria: Quais são os desafios em 2016 que o Brasil irá enfrentar no mercado de carne bovina?


Fernando Sampaio: A exportação será fundamental para garantir a rentabilidade do setor, uma vez que o mercado interno certamente enfrentará dificuldades frente ao cenário econômico.


O desafio será principalmente de avançar em novos mercados, que proporcionem volume e valor agregado como China, Estados Unidos e Europa.


Scot Consultoria: Depois da liberação dos embargos em 2015, como é o comportamento esperado dos embarques este ano?


Fernando Sampaio: Sem barreiras sanitárias, e com o câmbio favorável, é de se esperar um incremento de volumes exportados, uma maior participação das exportações com volta aos níveis de 2014.


Scot Consultoria: O volume embarcado para a China este ano deve superar as expectativas? É possível que os estoques fiquem mais enxutos?


Fernando Sampaio: Sim, conseguimos aumentar o número de plantas habilitadas, há uma demanda potencial imensa a ser suprida e o Brasil tem competitividade para avançar em seu share. A China, mesmo com desaceleração deve alavancar as exportações brasileiras. Quanto a enxugar os estoques, é preciso lembrar que o mercado interno ainda responde por 80% da produção, e, portanto, seu comportamento também influenciará os estoques.


Scot Consultoria: E quanto aos Estados Unidos?


Fernando Sampaio: Os Estados Unidos serão fundamentais para a indústria como uma alternativa para valorizar os dianteiros das carcaças, que lá tem um bom destino na indústria de processamento. Isso ajuda a rentabilizar a operação do frigorífico como um todo.



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