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Os segredos de polichinelo


Quinta-feira, 9 de maio de 2013 - 17h10

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Luiz Gonzaga Belluzzo, "um dos gurus da equipe econômica", explicita o que o mercado brasileiro já sabe de sobra. O segredo de Polichinelo é que não temos economia de escala, mas baixa competição interna e, consequentemente, lucros acima da média internacional.


Ora, é sabido que a política gerencial (ou presidencial?) do BNDES é sustentar grandes projetos e colocar em segundo plano a competitividade. Se a margem de lucro desejada pelo investidor torna o preço final do produto muito elevado, o jeito é aumentar a alíquota de proteção.


Nesse sentido, é fácil observar o que ocorre com a indústria automobilística. O preço final dos veículos no Brasil é muito superior ao seu similar importado. Para corrigir a ineficiência e a margem de lucro, são estabelecidos impostos de importação que, de longe, superam o custo do produto importado. No médio prazo, ou seja, após o benefício da criação dos novos empregos, só podemos esperar preços ainda mais altos.


Belluzzo tem razão. O que faltou foi dizer que quem protege a baixa competitividade é o próprio BNDES, financiando produtos superprotegidos.


Por Arthur Chagas Diniz 



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