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Segunda-feira, 1 de outubro de 2012 - 12h21

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes, não poderia ter sido mais inconsequente ao assinar carta apoiando Lula e criticando o processo de julgamento do Mensalão, ora em andamento no STF. O jovem governador de Pernambuco, aspirante à sucessão de Dilma ou, mesmo que não arranje espaço agora, a uma candidatura posterior à tentativa de reeleição da presidente(a), errou ao criticar. Não deveria manifestar qualquer contrariedade quando o STF mostra a independência entre os Três poderes que deveria viger no país.


Verdade que o julgamento do Mensalão está tornando clara cada dia mais a subordinação do Legislativo ao Executivo quando pune os crimes de corrupção ativa e passiva (inclusive peculato) dominantes durante a era Lula.


Dilma Rousseff não ousou manter o modelo de comprar os "companheiros" do Congresso tal como fazia Lula. Ela entrega os diversos ministérios aos partidos "aliados" e, quando os ministros extrapolam o comportamento ético e isso é apurado, os substitui por outras indicações dos mesmos apoiadores.


O modelo ficou evidente no Ministério dos Esportes, domínio do Partido Comunista, quando Aldo Rebelo substituiu Orlando Silva, caracterizado que foi como corrupto.


Campos não teria necessidade de referendar as críticas de Lula ao STF. A nomeação da mãe já foi paga. Não seria necessário apoiar uma iniciativa que o estigmatizou como inimigo da justiça.


Por Arthur Chagas Diniz



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