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Ministro Aldo Rebelo fala sobre o Código Florestal nas páginas amarelas da revista Veja


Segunda-feira, 17 de setembro de 2012 - 17h49

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Na revista Veja, além da bomba do Marcos Valério envolvendo o Lula no mensalão, há uma entrevista com o ministro Aldo Rebelo. Depois que assumiu o Ministério, Rebelo tem evitado se envolver na polêmica do Código Florestal, mas acompanha de perto os acontecimentos e, mais importante de tudo, é um interlocutor da presidente Dilma. Aldo respondeu a uma pergunta da revista sobre o Código Florestal. Vejam a íntegra da resposta:


"Tenho muito orgulho do meu trabalho no Código Florestal. Tudo o que fiz foi pelo interesse do país. Se eu, como deputado e como brasileiro, não defendesse os interesses da pequena, da média e da grande agricultura do meu país, não me sentiria bem. Produzir alimentos é um dever essencial para o interesse público, principalmente dos pobres, que precisam de comida em grande quantidade, acessível e a baixo custo. O Brasil também precisa do campo para equilibrar as contas externas, que têm se mantido no azul graças ao dinamismo da agricultura. O que eu fiz é o que todos os países fizeram. A antiga União Soviética defendeu sua agricultura, a França defende sua agricultura, os Estados Unidos defendem sua agricultura e eu defendi a nossa agricultura. Temos de equilibrar a preservação do meio ambiente com a produção agrícola. Foi o que procurei fazer. Nem todos compreenderam. Há gente que só enxerga um lado da questão."


Em tempo, eu não posso falar por muita gente, mas falando apenas por mim, posso dizer com segurança que eu tenho orgulho de brasileiros como o ministro Aldo Rebelo. Não compartilho da mesma visão de mundo que ele. Ele é um comunista e eu não. Nas vezes em que tivemos oportunidade de conversar mais tecnicamente sobre o Código Florestal discordamos frontalmente sobre o papel da Reserva Legal na lei. Mas é inegável o espírito de responsabilidade pública, é inegável o amor e o afinco ao Brasil e ao povo brasileiro que norteiam as atitudes de Aldo Rebelo. Quando Aldo saiu do eixo Rio-São Paulo e dos escritórios refrigerados de Brasília e afundou no Brasil real para entender a legislação ambiental e viu os absurdos que os ambientalistas que possuíram o Ministério do Meio Ambiente, os funcionários radicais do Ibama, os meninos de apartamento do Ministério Público, vinham fazendo com os brasileiros do campo em nome da preservação ambiental, Aldo sentiu a indignação que eu sinto. A mesma que motiva meus atos. Sem mencionar outras afinidades menores como o fato de sermos dois sertanejos, de termos vivido na roça durante a infância, para além dessas miudezas que aproximam, o homem é um brasileiro que me deixa orgulhoso. Coisa rara nesses tempos bicudos.



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