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Scot Consultoria

Carta Grãos - Chuvas prejudicam a colheita do milho safrinha. Preços sobem


Sexta-feira, 15 de junho de 2012 - 17h03

Zootecnista pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Ilha Solteira. Mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus de Jaboticabal. Consultor e analista da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos, insumos, avaliação e perícia. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral. Editor-chefe da Carta Leite, da Carta Grãos e do Relatório do Mercado de Leite, publicações da Scot Consultoria.


A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) divulgou em junho, o nono levantamento de acompanhamento da safra 2011/2012.


No relatório, mais um aumento na estimativa de produção de milho safrinha. A estimativa é de 32,90 milhões de toneladas nesta temporada.

Observe na figura 1 que desde janeiro as estimativas de produção referentes à safrinha de milho vêm sendo revisadas para cima.




A área plantada aumentou 22,0% em relação à safrinha passada. A produção deve crescer 53,1%.

O milho de segunda safra deve representar 48,5% da produção total em 2011/2012. Para uma comparação, em 2000/2001 a safrinha representava menos de 10,0% da safra.

A previsão de uma safrinha cheia (a maior da história) pressionou negativamente as cotações do milho.
 
Na região de Campinas-SP, o preço da saca caiu 17,2% de março a maio.

Em junho, no entanto, a pressão de baixa perdeu força pois a colheita foi prejudicada pelas chuvas. O rendimento das lavouras também pode ser prejudicado caso este cenário persista.
Na região de Campinas-SP, os negócios ocorrem em R$26,00 por saca.

Uma alta de 5,3% no mês. Veja a figura 2.



A previsão para os próximos dias é de chuva nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isto deve dificultar a evolução da colheita nas principais regiões produtoras.


Em algumas regiões de São Paulo e Paraná são esperados volumes acima de 100 milímetros. Veja a figura 3.




Diante deste cenário a expectativa é de preços firmes em curto prazo.

As chuvas devem dar trégua a partir do dia 20 de junho, segundo as previsões meterológicas. Veja a figura 4.




Com o avanço da colheita e aumento da disponibilidade de milho no mercado interno, a expectativa é de preços frouxos com o fim das chuvas.



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