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Scot Consultoria

Preço do leite em pó no mercado internacional


Sexta-feira, 29 de maio de 2009 - 10h01

Zootecnista, formado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira-SP, mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. É analista e consultor de mercado da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos e avaliação e perícia. Editor-chefe do Relatório do Mercado de Leite, publicação da Scot Consultoria. Atuação nas áreas de análises, estabelecimento de cenários, estratégias de mercado, realização de projeções de preços, oferta, demanda, análises setoriais e pesquisa de opinião e imagem. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.


O leite em pó brasileiro está com preços mais baixos no mercado internacional. O produto, que é o principal lácteo exportado pelo país, com cerca de 80% do faturamento em 2008, se desvalorizou consideravelmente devida a menor demanda desde o final do ano passado. Observe na figura 1, que o preço médio do leite em pó era de US$4 mil/tonelada em setembro de 2008. Naquele mês, o Brasil exportou 15 mil toneladas do produto. O recorde do período. De lá para cá, o mercado esfriou e os preços caíram significantemente até os patamares atuais, cujo valor é de US$2,3 mil/tonelada. Para se ter uma idéia, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), em abril último o Brasil exportou pouco mais de 3,3 mil toneladas. LEITE EM PÓ NA EUROPA Depois de cair mais de 50% desde julho/agosto de 2008, o preço do leite em pó vem se recuperando na Europa. De fevereiro a abril deste ano o preço subiu 13%, estando cotado, em média, em US$2,5mil/tonelada. As vendas de leite em pó no mercado internacional já melhoraram em relação aos últimos meses. Com a volta dos subsídios dados pelos governos europeus, os produtores estão mais animados com a atividade. Para finalizar, os preços no mercado internacional devem reagir a partir do segundo semestre. No Brasil, parte da produção é destinada ao mercado interno que já vê reação nas vendas diante da alta no preço, principalmente, do leite longa vida.
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