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Oferta curta manteve preços dos derivados em patamares maiores


Segunda-feira, 2 de janeiro de 2012 - 11h03

Médico Veterinário pela UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, mestrando em Administração de Organizações na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP). Consultor de mercado. Coordenador da divisão de couro e sebo. Coordenador da divisão de consultoria a revendas agropecuárias. Coordenador da divisão de reprodução animal. Editor chefe do informativo Boi & Companhia.


Este foi um ano de valorização no mercado do couro verde. O produto iniciou 2011 cotado em R$1,35/kg. De meados de fevereiro a abril a matéria prima teve sucessivas altas, até R$1,80/kg, patamar no qual não se manteve. Os preços voltaram a R$1,70/kg, onde permaneceram a maior parte do ano. Nos últimos meses, a pressão dos compradores gerou recuos nas cotações. O preço médio do couro verde de primeira linha em 2011 ficou em R$1,62/kg, 11,2% maior que a média em 2010, de R$1,46/kg, deflacionados pelo IGP-DI. Veja a figura 1. Para 2011 o mercado esperava aumento no volume de peles exportadas. No entanto, a crise mundial, que tem compradores de couros brasileiros, como Estados Unidos e Itália, no foco, atrapalhou o volume embarcado. De janeiro a novembro foram embarcadas 326,2 mil toneladas em couros, volume 0,6% maior que no mesmo período de 2010. Em receita, foram US$1,88 bilhão, 19,2% mais que em 2010. O preço médio aumentou 18,4%. Até novembro, a média foi US$5,78/kg. SEBO O mercado do sebo trabalhou em patamar acima do observado em 2010. O preço médio do produto no Brasil Central em 2011(até 23/12), R$1,86/kg, sem imposto, foi 17,7% maior que em 2010, em valores deflacionados. A oferta menor ao longo do ano manteve as cotações em patamar maior. Mesmo no inverno, quando as temperaturas mais baixas normalmente diminuem a demanda do setor de higiene pessoal e limpeza, os preços não tiveram quedas expressivas, como em 2010. Veja a figura 2. Nas últimas semanas de 2011, as compras em ritmo lento, tanto no setor de higiene pessoal e limpeza como pelas indústrias de biodiesel, manteve o mercado pressionado.
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