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Scot Consultoria

As vacas continuam indo para o gancho


Quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 - 18h47

Médico Veterinário pela UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, mestrando em Administração de Organizações na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP). Consultor de mercado. Coordenador da divisão de couro e sebo. Coordenador da divisão de consultoria a revendas agropecuárias. Coordenador da divisão de reprodução animal. Editor chefe do informativo Boi & Companhia.


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os abates de bovinos no terceiro trimestre somaram 7,28 milhões de cabeças, resultado 1,5% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando foram abatidos 7,39 milhões de animais. Vale destacar que estes abates se referem àqueles sob algum tipo de inspeção, municipal, estadual ou federal. A informalidade não é estimada. Em julho foram abatidas 2,39 milhões de cabeças, quantidade 6,8% inferior à do mesmo período em 2010. Em agosto os abates superaram os do mesmo mês de 2010 em 4,0%. Foi o único mês no trimestre com abates maiores que no ano passado. O resultado em setembro foi 1,3% menor que no mesmo período do ano anterior. A participação de fêmeas nos abates, considerando a relação entre vacas e a soma de bois e vacas, ficou em 36,1%, ante 31,9% no mesmo trimestre de 2010. No acumulado dos primeiros nove meses deste ano foram abatidos 21,45 milhões de bovinos, quantidade 2,8% menor que no mesmo intervalo em 2010. Foram 7,40 milhões de vacas e 11,20 milhões de bois. Novilhos, novilhas, vitelos e vitelas somaram 2,85 milhões. Enquanto os abates de bois caíram 9,4%, houve aumento de 12,1% na quantidade de vacas que foram para o gancho, na comparação com 2010. A relação entre vacas e o total de bois e vacas ficou em 39,8% nos primeiros nove meses deste ano. Este foi a maior participação desde 2008, quando as vacas compuseram 40,2% desse total. Em 2009 a relação foi de 37,4% e em 2010 ficou em 34,8%. Apesar dos resultados ruins da última estação de monta terem influenciado um abate maior de fêmeas no início do ano, a manutenção de níveis maiores de participação desta categoria merece atenção quanto à alteração de tendência nos preços. A oferta modesta de bois ao longo do ano acaba influenciando a demanda dos frigoríficos por vacas, para comporem as escalas, na falta de bois. Os preços da reposição, embora firmes, não tiveram valorizações expressivas este ano, o que pode ter pesado na opção do pecuarista pela venda, considerando os preços atrativos das fêmeas.
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