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Scot Consultoria

Os vagabundos da USP


Quarta-feira, 16 de novembro de 2011 - 18h32

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Muito já foi dito sobre os vagabundos da USP. Uma rebelião de mimados, uma juventude fascista, rebeldes sem causa ou oportunistas com uma agenda política. Não tenho muito que acrescentar, mas ainda assim gostaria de deixar registrada a minha opinião sobre o assunto. O estopim da crise foi a “repressão” policial no campus da faculdade, impedindo o consumo deliberado de maconha. Uma coisa é defender a legalização das drogas, bandeira de muitos liberais, eu incluso (com ressalvas). Outra, bem diferente, é pensar que os alunos têm direito de ignorar a lei e praticar o crime abertamente, em praça pública. Não! A legalização da maconha, se ocorrer, deverá ser pelas vias legais, pelo debate de ideias, e jamais na marra, afrontando-se as leis. O que aqueles jovens chamam de “opressão” policial é o império das leis, fundamental em qualquer país civilizado. A ausência da PM no campus da USP levou ao aumento da criminalidade, incluindo estupros e até um caso de assassinato. As favelas cariocas, sob o governo de Brizola, transformaram-se em fortalezas do crime justamente porque a polícia foi afastada dos locais. Somente agora estamos recuperando parte do terreno perdido, e a prisão do traficante Nem ontem foi mais um passo importante nesta direção. Para os rebeldes da USP, teria sido um ato de “repressão” policial... Devemos abandonar os eufemismos. Aqueles jovens não são “meninos rebeldes”, mas marginais. Protesto é o nome politicamente correto para baderna, vandalismo e criminalidade no campus. A estes jovens, que talvez não tenham aprendido os limites da autoridade em suas próprias casas, devemos aplicar a lei. E para alunos que entram em “greve”, a solução é muito simples: reprovação por falta. Tudo isso tem cheiro de naftalina. Remete-nos a maio de 1968, quando os “revolucionários” sacudiram o mundo – e muitos carros – sem saber o que exatamente desejavam. Segundo os psicanalistas, um Pai, ou seja, alguma autoridade para lhes nomear o desejo e fornecer um sentido para suas vidas niilistas. O editorial do Globo foi no ponto: “A impressão que se tem é de que continua no ar – com 50 anos de atraso – um clima ‘anos 60’ em que era bonita a ‘revolta pela revolta’”. Hoje, felizmente, à exceção de alguns colunistas jurássicos, a maioria acordou para o ridículo destes “protestos”. Aos jovens “rebeldes”, imbuídos do espírito “revolucionário”, fica o conselho rodrigueano: cresçam! - Por Rodrigo Constantino, diretor do Instituto Liberal.
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