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Urubus verdes rondam os mortos no Rio, ou como tirar proveito de uma catástrofe


Segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 - 16h23

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Urubus rodeiam os mortos na tragédia do Rio de Janeiro. Antes dos corpos serem todos descobertos e contados, os articulistas de jornal das ONGs correm para tentar ligar a necessária reforma do Código Florestal à tragédia. No final da semana passada Miriam Leitão publicou Mudar Código Florestal é buscar catástrofes, no dia seguinte o Marcos Sá Corrêa também publicou em seu blog um texto no mesmo teor A chuva não pode ir para a cadeia e hoje a Folha de São Paulo mandou outro sofisma: Novo Código Florestal amplia risco de desastre Quanto mais eu olho para o ambientalismo moderno, mais eu o acho parecido com uma religião. Na idade média os padres assustavam as pessoas para obter vantagens. Eles diziam: Isso é um pecado. Você irá para o inferno. Mas compre aqui uma indulgência, ou uma relíquia, e você será perdoado. O ambientalismo faz o mesmo. A estratégia agora é ligar a catástrofe do Rio de Janeiro ao relatório do Aldo com o simples objetivo de manipular a opinião pública contra o relatório. Nem importa que o relatório não tenha nada daquilo que eles dizem que tem. O povo não vai mesmo ler o relatório, basta dizer que ele os levará para o inferno e todos acreditarão. Os textos dos colunistas acima simplesmente ignoram a necessidade de reforma do Código Florestal para regularização dos problemas do campo. O objetivo é simplesmente obstar a reforma necessária. Eles não têm escrúpulo de mentir ou sofismar para atingir esse objetivo. Um alerta para a cretinice ambiental: o texto do governo elaborado no MMA é mais perdulário com a ocupação desordenada urbana do que o texto do Aldo. Vocês estão mirando no alvo errado. Um alerta para o pessoal que entende que a reforma é necessária. Será fácil para os goebbelianos verdes manipularem a opinião pública construindo essa ligação entre a tragédia do Rio e a mudança na lei florestal. O sofisma deles colará. O melhor agora é o silêncio. É hora de articular e preparar nos bastidores a estratégia para depois que os fatos do Rio percam a atenção da imprensa.
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