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Scot Consultoria

A teoria dos jogos e o Código Florestal


Segunda-feira, 9 de agosto de 2010 - 16h26

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


O ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1994, John Nash, acredita que uma unanimidade em torno da questão do aquecimento global poderá ser necessária antes que os países aceitem metas obrigatórias de redução de emissões. Nash foi o elaborador de um conceito, chamado equilíbrio de Nash, no qual os participantes de um jogo se vêem numa situação onde nenhum deles é capaz de obter progresso individualmente, mas apenas por meio de uma ação combinada. A teoria dos jogos desenvolvida por Nash é muito usada por economistas e cientistas sociais que criam modelos para analisar como pessoas e sociedades devem reagir a determinadas circunstâncias, a partir dos bônus e ônus de cada situação. É aplicada tanto no estudo de relações econômicas quanto na preparação de negociações e na elaboração de propostas de reformas políticas e institucionais. Perguntado sobre se a situação atual das negociações a respeito dos cortes de carbono seria um equilíbrio desse tipo, Nash ponderou que, do ponto de vista da teoria dos jogos, não faz sentido um país assumir metas firmes de corte de CO2 se outras nações não fizerem o mesmo. "Assumir sozinho o fardo de salvar o planeta seria como um ato de caridade, como dar dinheiro para a sua igreja mesmo se outros fiéis com a mesma renda que você não o fizerem". Em tempo, se assumir sozinho o fardo de salvar o planeta seria como um ato de caridade, tirar esse fardo das próprias costas e empurrar no lombo do produtor rural, que é o que faz a reserva legal, seria um ato de quê? Eu tenho a minha resposta, mas ela é indizível. Qual é a sua?
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