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Scot Consultoria

Gestão empresarial: quebra de paradigmas


Terça-feira, 18 de maio de 2010 - 10h01

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


O mundo todo observa quebra de paradigmas. No contexto das potências mundiais sempre avaliávamos os Estados Unidos como imbatíveis, a crise econômica internacional, por exemplo, entre outros aspectos, colocaram isso por terra. Quando do lançamento do Euro a leitura foi unânime: este é um modelo a ser seguido. As crises grega, portuguesa, irlandesa e espanhola demonstraram que há muito a ser feito. No contexto empresarial aceitávamos produtos com qualidade razoável, hoje o consumidor deseja defeito zero. A prestação de serviços podia se realizada de maneira a atender parte das expectativas dos clientes, hoje, como novo paradigma, é satisfação total do cliente ou nada feito. Havia nas empresas o comandante pensador e único dono da verdade: atualmente a gestão é voltada para a causa e efeito. O acionista era o centro dos negócios, em busca de resultados a qualquer custo, hoje somos sabedores que o soberano na empresa é o cliente, este que traz receita e sustenta financeiramente a empresa, e que os colaboradores devem ser priorizados, pois são eles a interface da empresa com este gerador de riquezas para as organizações. Já vivemos a era do chefe, hoje, líderes. O empregado ganha status de associado. Defeito zero, melhoria constante, não apego a modelos, sistemas abertos, inversão da pirâmide hierárquica, são expressões e práticas cada vez mais comuns nas organizações vencedoras. Quem leu o Monge e o Executivo de James Hunter deve ter absorvido as lições da liderança positiva e como ele aborda estas questões de quebra de paradigmas, e a necessária busca de novas referências. O século XXI indica exatamente esta perspectiva: a única certeza que temos é que as coisas mudarão. O desafio é adequar a velocidade destas mudanças com a capacidade de realizá-las, mas aí surge um novo paradigma: planejar a qualquer custo. O moderno indica: nas relações negociais ou se pratica o ganha/ganha ou nada feito. O tempo de profissionais “meia boca” (tanto empresário, como associado) já foi, portanto, ou há retorno e se pratica a parceria, ou não haverá espaço para crescimento da empresa e do próprio crescimento profissional. Os paradigmas estão aí para ser quebrados, é preciso capacidade para identificá-los e coragem para mudar.
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