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Scot Consultoria

Movimento de alívio aos gastos de início de ano


Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 - 17h01

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Resolvi radicalizar: inicio agora um movimento para pleitear junto ao setor público mudanças nas datas de pagamento de tributos que vencem historicamente no início de ano. Não há caixa que suporte honrar simultaneamente IPVA, IPTU, DPVAT, taxa de bombeiro, taxa de iluminação pública, e ainda os compromissos com o setor privado tais como: matrícula escolar, material escolar, anuidade de categorias profissionais, entre outros. Por melhor que seja o planejamento financeiro, entrar o ano com todos esses compromissos, gera um desequilíbrio de caixa. Devemos lembrar que novembro e dezembro são meses de incremento do consumo. As festas de final de ano consomem boa parte da renda familiar e mesmo os mais felizardos que recebem o décimo terceiro salário, invariavelmente não conseguem entrar em janeiro com dinheiro disponível. Pergunto: não seria possível que o IPVA fosse pago a partir de março de cada ano? Será que o IPTU não poderia ter o início de pagamento em abril? O que estou propondo é um acordo entre União, Estado, Município no sentido de evitarem superposição de datas de vencimento de tributos. Sou sabedor de quanto os governos contam com esses recursos logo no início do ano, mas com esta postura, acabam levando a inadimplência e até mesmo comprometendo a movimentação do comércio, pois a falta de recursos faz com as famílias adiem o consumo. Mudanças nas datas indicam que todos ganham: as famílias que podem planejar melhor o fluxo de caixa; o comércio que não perderá tantas vendas; o governo à medida que evitará a inadimplência e até estimulará os pagamentos a vista. Somente com postura firme da sociedade civil é que as coisas mudarão. Então, vamos a luta! Alívio nos gastos de início de ano.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
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