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Scot Consultoria

Como maximizar o uso do décimo terceiro


Segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 - 11h11

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Muitos trabalhadores brasileiros estão recebendo a primeira parcela do décimo terceiro salário. Esse complemento salarial é cobiçado por muitos setores da economia. Ao receber os recursos sempre vem o desafio: “como maximizar o valor recebido”. Na prática é preciso separar os beneficiados com décimo terceiro em três grupos: 1- os inadimplentes; 2- os com dívidas, mas sem atrasos; 3- os que possuem sobras de recursos. Aos que estão no primeiro grupo, ou seja, inadimplentes, a orientação é no sentido de liquidar dívidas. Elenque todas as pendências e comece pagar aquelas com valor baixo, afinal conviver com pressão de muitos credores não é recomendado. Em seguida pague as dívidas cujas taxas de juros sejam elevadas. Neste caso se enquadram as dívidas com cartão de crédito e cheque especial. Precisará de muita disciplina para não cair na tentação de novas dívidas. Mas o caminho é esse: eliminar pendências financeiras. A situação daqueles que se enquadram no segundo grupo é pouco mais tranqüila. Possuem contas a pagar, mas não há atrasos. Faça as contas, se houver chance de pagar antecipadamente alguma dívida com juros elevados, faça isso. É seu direito obter a título de desconto o mesmo patamar de juros contratados. Não se esqueça de dar uma olhada nos gastos de final de ano e naqueles que virão no início de 2.008, como o IPVA, IPTU, matrícula escolar, material escolar, entre outros. O terceiro grupo “nadará de braçada”. Capitalizados farão boas compras a vista. Poderão fazer a viagem de lazer sem dor de cabeça e acima de tudo entrarão em 2.008 com excelentes perspectivas, isso sem contar a grande possibilidade de aplicarem as sobras em modalidades rentáveis. Neste caso vale a pena separar 20% para o mercado de ações, com a devida orientação de especialistas. O desafio para aqueles que não conseguem sobras de recursos é planejar e ter muita determinação para migrar para o terceiro grupo, e ali permanecer. Boa gestão dos recursos pessoais é sinônimo de qualidade de vida. É preciso maximizar cada centavo recebido, sempre.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
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