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Scot Consultoria

Redução do Custo Brasil: ações práticas


Sexta-feira, 10 de agosto de 2007 - 18h34

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Creio que o maior parte dos analistas, empresários e investidores está cansado de bater na mesma tecla, indicando que um dos inibidores do crescimento do país é o custo Brasil. O custo Brasil é a denominação que se dá aos elevados custos que somente o Brasil possui o que eleva demasiadamente o custo de produção no país. Portos obsoletos, estradas ruins, elevando o custo de transporte, encargos sociais sobre salários abusivos, desperdício, retrabalho, baixa produtividade, corrupção, carga tributária elevada, juros altos, inoperância do Estado, excesso de burocracia, entre outros, dão a dimensão do que representa o custo Brasil. Acontece que há anos se fala na necessidade em reduzir esse custo, mas pouca coisa foi feita. Fica na intenção. Não fizemos a reforma tributária, não modernizamos o estado, não agimos fortemente sobre os corruptos, não mexemos nos encargos sociais, não investimos o suficiente para competir em igualdade de condições com o resto do mundo industrializado. Isso nos leva a baixa competitividade internacional, e acabamos nos nivelando por baixo, tendo um PIB muito inferior as necessidades de renda interna. Ficamos e nos perpetualizamos com o país pobre. Vira um ciclo vicioso em que o custo Brasil inibe o investimento e a falta de investimento inibe rompimento com o custo Brasil. Precisamos na verdade de ações práticas, eficazes, que envolvam a sociedade, para romper com esse ciclo. O que está em jogo não é somente a inserção do país no comércio internacional, mas sim a inserção da população brasileira no consumo além sobrevivência, saindo da dependência das bolsas da vida, possibilitando a efetiva soberania do cidadão brasileiro.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
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