A ALCA é viável com Mercosul forte

A atuação em blocos econômicos é uma realidade no contexto mundial. Os exemplos são claros: União Européia; Tigres Asiáticos, Nafta, entre outros. É certo que nem tudo é um “mar de rosas”, mas também é certo que a medida que os grupos econômicos se fortalecem e diminuem os entreves burocráticos, o resultado é extremamente positivo. O Mercosul em particular patina há anos. As desigualdades entre os países membros é de tamanha grandeza que sequer acordos firmados em contratos são respeitados. Mesmo com a entrada parcial da Venezuela, estamos distantes de um compromisso firme de longo de prazo. O comportamento da Bolívia, por exemplo, distancia cada vez a ampliação do número de paises membros deste importante bloco econômico. Não é possível imaginar avanços na Área de Livre Comércio das Américas, a ALCA, sem um Mercosul forte. As negociações entre o Sul e Norte no Continente Americano, seriam extremamente desiguais e o resultado final seria um fiasco. Cumprir acordos firmados; buscar estabilidade econômica; ampliar os países membros; consolidar o regime democrático; negociar acordos comerciais com cooperação mútua; estudar a implantação de moeda única; são alguns dos caminhos para o fortalecimento esperado. Por enquanto fazemos de conta que existe um bloco econômico no sul da América.
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