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Scot Consultoria

O tamanho da dívida externa brasileira


Quarta-feira, 26 de julho de 2006 - 17h39

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


A dívida pública mobiliária federal interna atingiu R$ 1, 016 trilhão em junho Esse valor representa 1,7% a mais do que o valor de maio, segundo informações do Tesouro Nacional e do Banco Central. Cerca de 46% deste volume são títulos cuja remuneração dependem da taxa Selic, o que demonstra a importância da taxa primária da economia brasileira. Quando se discute a redução dos juros básicos na economia brasileira, nos parece que as análises precisam ir além da influência dos juros como instrumento de política monetária. Reflexões do tipo “a quem interessa uma Selic elevada”, que passa necessariamente pelo perfil dos credores do Estado brasileiro, precisam ser consideradas. Se de um lado temos um mercado de bens e serviços oligopolizados, com poucas empresas detendo o controle de importantes setores da economia, de outro lado, estamos diante de um domínio absoluto do sistema bancário e do capital estrangeiro no tocando ao controle dos títulos da dívida pública brasileira. Por este prisma é difícil imaginar que a taxa Selic cairá proporcionalmente ao controle da economia. Será que a comunidade financeira internacional, que gosta da combinação “baixo risco e elevado retorno”, permitirá quedas mais significativas nos juros primários no Brasil? A resposta? Os números da dívida interna brasileira e seu perfil, falam por si só.
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