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Scot Consultoria

O que mais o banco central precisa?


Sexta-feira, 13 de janeiro de 2006 - 14h37

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Depois do resultado decepcionante do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre do ano passado (queda de 1,2%) os resultados da produção industrial brasileira em outubro e novembro de 2005 não são nada animadores: crescimento zero e modesto 0,6%, respectivamente. Esses pífios resultados indicam que, se o objetivo era engessar a economia, possibilitando um maior controle da inflação, isso já foi conseguido. Na próxima semana haverá a primeira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) e é inevitável o questionamento: afinal o que mais o Banco Central precisa? Será que atender a comunidade financeira internacional é mais importante do que o crescimento econômico e com ele mais recursos disponíveis à população? Será que serão necessários péssimos indicadores sociais para demover as autoridades monetárias desta postura extremamente conservadora na condução da política monetária? O “tapinha nas costas” do Fundo Monetário Internacional já foi dado e com “egos massageados” é hora, sem populismo, de o país priorizar a retomada do crescimento, sem sofismas, mas com determinação.
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