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Lucro da BM&FBovespa aumenta 29,9% em 2010, para R$1,144 bilhão


Sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 - 09h56

SÃO PAULO - A BM&FBovespa encerrou 2010 com um lucro líquido de R$1,144 bilhão, resultado 29,9% superior aos R$881,1 milhões apurados em 2009. A bolsa atribuiu o aumento do lucro à melhora da performance operacional, com os mercados se recuperando da crise financeira internacional, ao melhor resultado financeiro e ainda ao resultado da equivalência patrimonial dos investimentos no CME Group. No quarto trimestre, o lucro líquido aumentou 18,8% sobre o mesmo trimestre de 2009, para R$261,467 milhões. A bolsa lembra que, mesmo com os problemas econômicos enfrentados por algumas economias européias, o forte crescimento do Brasil deu fôlego ao desempenho operacional. A BM&FBovespa bateu recorde de volumes negociados tanto no mercado de ações (segmento Bovespa) como no mercado de derivativos (segmento BM&F). O volume médio diário negociado cresceu 64,7% no segmento BM&F, para 2,5 milhões de contratos, e 22,7% no segmento Bovespa, para R$6,5 bilhões, em relação a 2009. Desta forma, a receita bruta da companhia evoluiu 25,7%, para R$1,672 bilhão no ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 34,9%, atingindo R$1,315 bilhão. A margem Ebitda ficou em 69,6%, acima dos 64,9% de um ano antes. A bolsa destacou que as despesas operacionais aumentaram 11,2%, abaixo do ritmo de alta da receita, totalizando R$633,5 milhões. Se ajustadas pela depreciação, pelo plano de stock options e impostos relacionados à equivalência patrimonial, as despesas somaram R$543,9 milhões, com alta de 21,9% na comparação anual. Já a linha de resultado financeiro mostrou ganho líquido de R$298,0 milhões em 2010, uma alta de 17,4%. As receitas financeiras somaram R$354,8 milhões, refletindo os aumentos da taxa de juros que remunera as aplicações financeiras e do caixa médio aplicado. Já as despesas financeiras atingiram R$56,8 milhões, em função dos juros da emissão de títulos no exterior realizada em julho de 2010. Fonte: Valor Econômico. Por Téo Takar. 17 de fevereiro de 2011.
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